Direito de família
Inteligencia artificial
Responsabilidade civil
VIll Congresso Internacional do IBDFAM:
Publicado em
02/12/2024

Um encontro de ideias, conceitos e profissionais sobre Direito de Família

” Por meio da participação do advogado Dr. Renato Pedro Barbosa, nosso escritório esteve presente no VIII Congresso Internacional de Direito das Famílias do @ibdfam e IX Congresso do @ibdfamrj, realizado na cidade de Armação dos Búzios, durante o último fim de semana.
O evento reuniu mais de 800 participantes, primou por temas relevantes e atualização jurídica durante seus três dias, tanto nas plenárias quanto na programação paralela.
Nossos parabéns aos organizadores.
“Destaco dois debates que me chamaram
a atenção no que diz respeito às consequências da tecnologia nos Direitos
de Família e Sucessões:
- Inteligência Artificial e Neurodireitos:
um novo entendimento sobre privacidade, apresentado pela brilhante palestrante @patsanches; - A Responsabilidade Civil entre pais e filhos no ambiente digital, discutido pelo talentoso @salomaoreseda.
Durante as discussões, fomos alertados sobre os graves danos que podem ser causados pelos pais que expõem seus filhos (tanto crianças quanto adolescentes) nas redes sociais
Um caso que chamou a atenção foi o de um casal de “influenciadores digitais” conhecidos como Viih Tube e Eliezer, que criaram um perfil no Instagram para seu filho antes mesmo de seu nascimento, resultando em “UM FETO COM 110 MIL SEGUIDORES”.
O filho de “influenciadores” já tinha uma presença de “sucesso” nas redes sociais antes de vir ao mundo.

Para mim, a mensagem que ficou clara durante os debates foi:“NUNCA POSTE FOTOS OU VÍDEOS DE SEUS FILHOS NAS REDES SOCIAIS! ISSO PODE COMPROMETER PARA SEMPRE A VIDA E A SAÚDE MENTAL DELES.”
Ainda há muita incerteza sobre o uso dos dados disponíveis online e, pelo que se sabe, isso não é positivo. Imagens aparentemente inocentes podem ser utilizadas em fóruns de PEDOFILIA e virarem material para distorções com inteligência artificial.
Em situações menos graves, a imagem de uma criança pode ser explorada em campanhas publicitárias ou artísticas, como ocorreu com um menino de 4 anos, cuja imagem foi tatuada na pele de um estranho sem o consentimento dos pais.